Normas para publicação

TEXTOS

Os textos enviados devem ser inéditos e apresentados com extensão mínima de 3 laudas e máxima de 7 laudas, com margem (direita, esquerda, superior e inferior) de 3 cm, em formato A-4 (210x297mm), e enviados por meio eletrônico (dallysdantas@gmail.com).

Os textos devem ser salvos em formato Microsoft Word utilizando-se a fonte Calibri (tamanho 12) e espaço entrelinhas de 1 e ½.

O texto pode ser estruturado com ou sem subtítulos. O mesmo vale para a introdução e considerações finais, que são opcionais. Caso haja citações ao longo do texto, é obrigatório a indicação nas Referências Bibliográficas segundo as normas da ABNT, indicada no final destas diretrizes.

O título deve ser apresentado na primeira linha. Na última (após o texto integral), o(s) nome(s) do(s) autor(es), informações referentes à(s) formação(ões) acadêmica(s), instituição(ões) a que pertence(m) e o(s) endereço(s) eletrônico(s).

Caso haja figuras (fotografias, gráficos, mapas, desenhos, esquemas, tabelas, etc), as mesmas e suas legendas devem ser enviadas no corpo do texto (formatos JPG ou PNG), coloridas ou em preto e branco em dimensões nunca superiores a 12 cm de largura X 16 cm de altura.

IMPORTANTE: é imprescindível que o texto tenha linguagem didática e acessível. O título deve ser atraente e coerente com a discussão do texto. Sugere-se evitar citações de maneira excessiva.

 

CRÔNICAS

A palavra "crônica" tem origem grega (Cronos é o deus grego do tempo). As crônicas geralmente narram fatos históricos em ordem cronológica, como exemplo da carta de Pero Vaz de Caminha, ou tratam de temas da atualidade. Apesar de ser veiculada em jornal ou revista, não têm o objetivo de informar ou noticiar, mas de desenvolver uma reflexão e/ou crítica acerca de um tema ou acontecimento. Neste tipo de texto, portanto, é emblemático a perspectiva subjetiva do cronista que geralmente escreve na 1ª pessoa.

Percorrendo todo o discurso, a subjetividade amplia os horizontes imaginários da narrativa e torna a crônica mais leve e colorida. Por isso, a metáfora e até mesmo a ambiguidade geralmente percorrem este tipo de texto que em sua estrutura também apresenta uma introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

Assim dito, as crônicas devem ser inéditas com extensão máxima de 7 páginas e enviadas por meio eletrônico (armisonrp@gmail.com).

As crônicas devem ser salvas em formato Microsoft Word utilizando-se a fonte Calibri (tamanho 12), espaço entrelinhas de 1 e ½, margens (direita, esquerda, superior e inferior) de 3 cm cada e em formato A-4 (210x297mm).

O título deve ser apresentado na primeira linha e na última, após o texto integral, o nome do(a) autor(a) e, opcionalmente, formação acadêmica e endereço eletrônico.

Caso necessário, as notas de rodapé poderão ser usadas para referências bibliográficas, que deverão seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as quais são exemplificadas ao final destas diretrizes.

 

FOTO-NARRATIVAS: Fotografias Narrativas e Narrativas Fotográficas 

Há três tipos de manifestações diante da fotografia: o discurso do teórico, que analisa conceitualmente a obra; a fábula do fotógrafo, ou seja, o dizer que às vezes o artista adota para apresenta sua obra; a fala do poeta ou o texto do escritor, que recriam uma obra a partir da imagem fotográfica (arte elevada ao quadrado, que, aliás, caracteriza toda criação da/na história da arte) ou criam uma obra com a própria foto. Determinados fotógrafos, como Denis Roche e Christian Gattinoni, jogam com os três registros ao mesmo tempo, pois são fotógrafos, escritores e críticos (SOULAGES, 2010, p. 264). 

A origem etimológica da palavra “fotografia” vem do grego e significa "gravar com luz": "foto" (luz) e "graphein" (escrever, gravar). Para além da definição etimológica, para Barthes a magia da foto está no fato dela “reproduzir ao infinito o que só ocorreu uma vez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente” (1984, p.13). A fotografia é a garantia temporal de algo, de alguém, de uma coisa ou de paisagens, que existiram. “Mas de fato, diante toda foto, vários sentidos podem ser produzidos/recebidos em função dela, de seu contexto de apresentação e do receptor [...] nunca há unanimidade diante uma foto” (SOULAGES, 2010, p. 266), pois distintos, também, os são os olhares de quem a capturou, e de quem as observa e/ou analisa. 

Com esta nova seção do Caderno Territorial (Foto-narrativas - Fotografias Narrativas e Narrativas Fotográficas) nos baseamos na releitura da obra “A Câmara Clara: nota sobre a fotografia” (1979), escrito por Roland Barthes. O livro chega ao Brasil um ano depois, com a tradução de Júlio Guimarães. Este escrito é um convite que fazemos para adentrarmos no interstício invisível da fotografia, revelado conforme o olhar do(da) seu(sua) observador(a). 

Enquanto a existência do mundo ocorre em movimentos (lineares, cíclicos ou o eterno retorno) a foto permanece, segundo Barthes, em seu sepulcro; ela carrega um cemitério de vivos mortos, ou seria possível o inverso de mortos vivos! Afinal, como apregoa o ditado popular, recordar é viver, a fotografia nos possibilitaria reviver nossos mortos em outros tempos. A foto seria o eterno retorno dos mortos vivos. 

As fotografias de paisagens urbanas ou campestres, do medo ou do prazer, fotos de reportagens, de guerras, eróticas, exóticas, de famosos ou da gente anônima é aquela que fere, e num instante é capaz de provocar a suspensão do tempo e do espaço. Neste sentido, de acordo com Barthes, a fotografia passa a ser subversiva, não por aterrorizar, perturbar ou estigmatizar, mas sim, quando nos faz pensar. 

Provocado pelo punctum, um objeto parcial, a foto contém várias narrativas: a do fotógrafo, a do modelo e a do espectador. Apesar de “tratar-se de um suplemento, o punctum é o que acrescento à foto e que, todavia, já está nela” (1984, p. 85). Aqui, na sessão Fotografias Narrativas e Narrativas Fotográficas a proposta é a de permitir que o(a) autor(a) da fotografia, nos proporcione publicar suas fotos autorais e suas narrativas e vice-versa sobre o objeto fotografado. Quiçá, cada olhar possa retratar por meio das fotografias as paisagens do mundo (studium) e da vida (punctum), que fere nossos olhos e gritam aos nossos ouvidos: estou aqui!. 

Destarte, as foto-narrativas devem ser inéditas com extensão máxima de 5 laudas e enviadas por meio eletrônico (avacir.santos@unir.br). 

As foto-narrativas devem conter a fotografia (autoral ou com indicação de autoria) seguida de texto interpretativo e salvas em formato Microsoft Word utilizando-se a fonte Calibri (tamanho 12), espaço entrelinhas de 1 e ½, margem (direita, esquerda, superior e inferior) de 3 cm e formato A-4 (210x297mm). A fotografia não deve ultrapassar 2 MB.

O título deve ser apresentado na primeira linha e na última, após o texto integral, o nome do(a) autor(a) e, opcionalmente, informações pessoais e endereço eletrônico.

 

INSTRUÇÕES GERAIS

Os originais serão apreciados pela Equipe Editorial, que poderá aceitar, recusar ou reapresentar o original ao(s) autor(es) com sugestões de alterações editoriais. Os textos serão enviados aos pareceristas, cujos nomes permanecerão em sigilo, omitindo-se também o(s) nome(s) do(s) autor(es).

O Caderno também disponibilizará textos, crônicas, traduções e resenhas publicados para consulta e reprodução em seu site, com a devida indicação da obrigatoriedade de citação da fonte. Os conceitos emitidos nos trabalhos são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), não implicando, necessariamente, na concordância da Equipe Editorial.

Para mais informações entre em contato.

Exemplificação para citações e referências bibliográficas segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):

De acordo com a NBR-10520:2001 da ABNT, as Referências deverão ter chamadas no texto pelo(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), em maiúsculas, data e página, quando dentro do parêntesis (MOREIRA, 2005, p.80) e em minúsculas quando inseridas na frase: Segundo Moreira (2005, p.80). Se um mesmo autor citado tiver mais de uma publicação no mesmo ano, identificar cada uma delas por letras (MOREIRA, 2005a, p.90).